
O Simples Nacional é um dos regimes tributários mais utilizados por micro e pequenas empresas no Brasil. Criado com o objetivo de simplificar o pagamento de tributos e reduzir a burocracia, ele realmente oferece diversos benefícios. No entanto, também impõe desafios que podem impactar diretamente a saúde financeira do negócio.
Neste artigo, vamos explorar os principais pontos positivos e negativos desse regime para ajudar sua empresa a tomar a melhor decisão tributária.
O Simples Nacional é um regime tributário especial voltado para microempresas (ME) e empresas de pequeno porte (EPP), com faturamento anual de até R$ 4,8 milhões.
Sua principal característica é a unificação de diversos impostos federais, estaduais e municipais em uma única guia de pagamento: o Documento de Arrecadação do Simples Nacional (DAS). Entre os tributos incluídos estão:
IRPJ (Imposto de Renda da Pessoa Jurídica)
CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro Líquido)
PIS e COFINS
ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços)
ISS (Imposto Sobre Serviços)
INSS Patronal
1. Menos burocracia
Com o recolhimento unificado dos tributos, a rotina financeira e contábil da empresa se torna mais simples e ágil.
2. Redução da carga tributária
Em muitos casos, as alíquotas do Simples Nacional são menores do que as do Lucro Presumido ou Lucro Real, gerando economia para o negócio.
3. Isenção de tributos federais para MEIs
Microempreendedores Individuais (MEIs) são isentos de IRPJ, CSLL, PIS e COFINS, pagando apenas um valor fixo mensal.
4. Alíquotas progressivas
As alíquotas variam de acordo com o faturamento anual da empresa. Quem fatura menos paga menos impostos, tornando o sistema mais justo.
5. Menos obrigações acessórias
Empresas enquadradas no Simples Nacional têm menos exigências com declarações fiscais e contábeis.
6. Facilidade em licitações públicas
Com menor carga tributária, essas empresas podem oferecer preços mais competitivos em processos licitatórios.
1. Limite de faturamento
Ao ultrapassar o teto de R$ 4,8 milhões, a empresa é automaticamente excluída do regime e deve migrar para outro modelo tributário.
2. Alíquotas elevadas para alguns setores
Alguns ramos de atividade, principalmente os de serviços com pouca folha de pagamento, podem enfrentar alíquotas mais altas no Simples.
3. Restrição ao uso de créditos de ICMS e PIS/COFINS
Empresas do Simples não podem aproveitar créditos fiscais desses tributos, o que pode prejudicar negócios com cadeia de insumos extensa.
4. Fator R
Empresas de serviços com baixa folha de pagamento podem ser tributadas com alíquotas superiores a 15%, dependendo da aplicação do Fator R.
5. Exclusão de atividades
Nem todas as atividades podem aderir ao Simples Nacional. Profissionais como médicos, advogados e outras categorias regulamentadas devem avaliar opções alternativas.
A escolha do regime tributário ideal depende de diversos fatores:
Faturamento anual
Margem de lucro
Custo com funcionários e folha de pagamento
Atividade exercida e alíquotas específicas
Para empresas em fase inicial ou com baixo faturamento, o Simples costuma ser a melhor opção. Entretanto, conforme o negócio cresce, regimes como o Lucro Presumido ou Lucro Real podem representar economia tributária maior.
Se a empresa perceber que outro regime é mais vantajoso, a mudança pode ser feita:
Em janeiro de cada ano
A qualquer momento, caso ultrapasse o limite de R$ 4,8 milhões
Passos recomendados:
Consultar um contador especializado
Solicitar a exclusão do Simples junto à Receita Federal
Ajustar os controles contábeis conforme o novo regime
A melhor maneira de pagar menos impostos e manter a segurança fiscal da empresa é investir em planejamento tributário. Isso inclui:
Simulações comparativas entre os regimes
Acompanhamento contínuo do faturamento
Reavaliação anual com um contador de confiança
Se você tem dúvidas sobre o Simples Nacional ou quer saber se está pagando mais impostos do que deveria, a Sannar Contabilidade está pronta para te ajudar.
A equipe oferece:
Simulações comparativas entre Simples, Lucro Presumido e Lucro Real
Estratégias para redução legal da carga tributária
Gestão contábil para crescimento sustentável
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